segunda-feira, 22 de novembro de 2010

59 - Juventude dos anos sessenta



Chão da Parada: Juventude dos anos sessenta

Fui re-encontrar na net, no site olhares.aeiou.pt, esta foto que publiquei a 20 de Novembro de 2006, e que nos faz recuar no tempo. Naquela altura a vida dos jovens da aldeia era passada na rua. Televisão apenas no café da Polónia, quando o pai dela punha o gerador a trabalhar, e computadores não sonhávamos sequer com eles. Jovens obesos apenas havia dois, o Zé e a irmã, e era devido a um problema de saúde.

Depois da escola ou do trabalho os jovens do Chão da Parada normalmente encontravam-se num pequeno cruzamento, onde a foto foi tirada, da rua que vem do Reguengo com a que vem da escola, e depois de uma renhida partida de futebol frente à velha padaria onde a Helena (que nunca mais revi depois que partiu para o New Jersey – Estados Unidos) ou a mãe do Victor Lemos vendiam umas excelentes bolachas baunilha que acompanhávamos com uma garrafa de leite com chocolate da UCAL, iamos descansar um pouco enquanto esperávamos a hora de ir cear. Sim, que o jantar era ao meio-dia e no fim da tarde era a hora da ceia á luz do candeeiro a petróleo, ou do petromax.

Na foto podemos ver a partir da esquerda o César Reboleira, funcionário superior da autarquia caldense, o meu vizinho Toino Filipe (na realidade António Jacinto Paulino) o guarda redes da equipa de futebol oficial da terra, que não vejo há muitos anos, depois o José Reboleira Manuel, eu, o Quim do Casal (Joaquim Anisio) que encontro regularmente, depois o Fernando Marques, que revejo sempre com prazer renovado, e o meu primo por afinidade Cesário Barros.

J.L. Reboleira Alexandre

Montreal – Canadá

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

58 - Rio de Tornada com água

-Hoje fui dar uma volta a pé e de propósito fi-lo até ao rio de Tornada para ver o seu estado depois das limpezas e das primeiras chuvas. Como as fotos documentam já há uma grande quantidade de água a correr no seu leito e aparentemente tudo está em conformidade.

 -Nesta foto podemos ver que as canas que foram derrubadas, já estão a ganhar toda a força afim de voltarem a ocupar o espaço que conquistaram e se não houver manutenção nas limpezas penso que em poucos anos acabaremos por ter novamente o rio cheio de mato e lá voltarão as motas a ceder ás correntes e a rebentarem inundando as zonas que estão nas suas margens. A ver vamos se assim será ?

domingo, 7 de novembro de 2010

57 - Jardim à entrada do Chão da Parada vindo de Salir do Porto

-Trago para aqui umas fotos que tirei à entrada do Chão da Parada, para quem vem do lado de Salir do Porto,  pois as mesmas para os que não conhecem, mostram um jardim bem tratado onde há sinalização adequada e um rio para lavar roupa com cobertura por causa das intempéries e que nos dias de hoje não é muito utilizado, mas em tempos foi uma ferramenta importante para as donas de casa que não tinham água em casa e tinham necessidade de lavar as roupas.
-A evolução da vida nos dias de hoje com água canalizada nos domicílios e electricidade, leva-nos à existência das máquinas de lavar mesmo nos lares mais modestos, coisa necessária para aliviar o trabalho penoso das donas de casa. Logo estes rios estão em desuso, sinal dos tempos.