-Decorre na Expoeste nesta altura do ano, mais uma edição das tasquinhas. As entidades que representam as freguesias fazem-se representar por uns pequenos pavilhões sem vida, onde mostram umas fotos em ponto grande e pouco ou nada mais. Talvez seja da crise que vai assolando este e outros povos por esse mundo fora.
-A freguesia de Tornada tem este pavilhão presente ao público que a exemplo de outros tantos são aquilo que acbei de dizer.
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-Das colectividades ou associações da freguesia de Tornada apenas está presente o Campo com as suas.
-Longe vão os tempos em que outras também aqui se faziam representar. Como se pode calcular é preciso muita carolice e uma vontade férrea para levar por diante estas iniciativas e as pessoas são quase sempre as mesmas a dar a cara e o corpo ao manifesto.
-O bar das colectividades do Campo.
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-Acima estão três fotos do aspecto geral dos vários espaços reservados como restaurantes. Foram tiradas de propósito a uma hora em que ainda não havia movimento, pois vos garanto que os restaurantes foram muito concorridos e em certos momentos estavam completos na generalidade ou quase, pois assisti a algumas filas de espera para alguns.
-Fui lá jantar a um destes e digo que fiquei muito bem impressionado com o serviço, desde a mesa com o seu asseio e higiene de talheres e pão, ao prato que me foi servido tanto a mim como aos familiares que me acompanhavam.
- Assim vale a pena.
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-A seguir mostro umas fotos de uma ideia bem original, que nos mostra a realidade dos tempos vividos pelos nossos antepassados e até por muitos de nós, como seja o meu caso, pois muito me orgulho de ter sido criado e educado neste meio da aldeia, onde estes cenários existiam.
-Tempos dificeis, mas bem saudáveis.
-Aqui está o merceeiro com o livro dos assentos á sua frente onde regra geral ia apontando as dívidas de cada um ou melhor as de todos, pois não havia dinheiro e só quando recebessem os salários é que podiam pagar.
-Regra geral ao lado das mercearias havia as tabernas onde os homens especialmente passavam o seu tempo de ócio e conversando iam bebendo uns copos.
-E quem se lembra dos moleiros que com os seus moínhos de vento moiam o milho e o trigo para as populações fazerem o seu pão, nos seus fornos de lenha, alguns comunitários como um que o meu avô paterno tinha ?
-E os burros eram o meio de transporte, pois carros só meia dúzia de ricos os tinham. Na altura os aumentos da gasolina era coisa sem importância, pois o que se gastava era palha e erva para alimentar os jumentos, quais automóveis coisa rica, meios de transporte os públicos para maiores distâncias e para as menores a bicicleta e os burros para ir até ás fazendas.
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