sábado, 19 de junho de 2010

38 - "Lavandaria" manual no Chão da Parada


-Para os que não sabem, mostro aqui algumas fotos de um local bem conhecido de muitos/as, que foi frequentado pela generalidade dos habitantes da aldeia do Chão da Parada, dando-lhe o uso devido para o qual foi criado.
-Se as mulheres ali lavavam as roupas (naqueles tempos na aldeia nem luz eléctrica havia), ali alguns iam buscar a água que consumiam em casa  (qual água ao domicílio ?).
-O Rio da Fonte é tal como o nome indica, um rio que foi inaugurado à data de 14-11-1942, aproveitando uma nascente ali existente. Foi um bem precioso para o povo desta aldeia, mas como é lógico a vida evoluiu de tal forma que hoje não passa de uma recordação, que pelo aspecto parece estar cuidado:

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-Este é o caminho que nos leva até a este local, mais precisamente em frente à sede da A.S.C.Paradense:



-Ali chegados vamos encontrar toda uma extrutura que no passado foi imprescindível e que nos dias de hoje, a Junta de Freguesia de Tornada parece ter algum cuidado com a manutenção da mesma:


-Descendo as escadas por um lado, íamos até a uma bica de água que não parava de correr:




-Quando tirei estas fotos ainda estava correndo:


-Depois o local onde se lavava as roupas, está com um aspecto de falta de uso de há muitos anos, com muitas ervas, mas é compreensível, pois estas nascem e crescem muito rápidamente.
-Se não tivésse manutenção, certamente que já não existia esta preciosidade, pelo que apelo aos responsáveis pela Junta de Freguesia que mantenham o olho nestas coisas que parecem não ter importância para o povo, mas é puro engano, são recordações vivas de um passado inesquecível para os que fizeram uso do mesmo e hoje os familiares mais novos poderem dizer que naquele tempo as avós era ali que lavavam as roupas e aquela água era um bem necessário em suas casas para os mais variados fins.
-Lembro que naquele tempo tudo quanto se movimentava era regra geral no lombo dos burros, com as suas albardas e os cestos, onde se colocavam dois cântaros cheios de água. Pelo menos  uma vez por dia, quando não duas ou mais conforme o consumo, era tarefa que não se podia adiar, pois a água é imprescindível para a vida. Quem não tinha um burro fazia de, com o cântaro à cabeça ou às costas. Se hoje fôssemos obrigados a voltar áqueles tempos, não sei como reagiria a maioria dos que nem por sonho sabem o que era a vida naqueles tempos:    





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