quinta-feira, 9 de setembro de 2010

49 - Residência sénior no Chão da Parada

-Notícia da Gazeta das Caldas de 13 de Agosto de 2010

-Investimento de 1,2 milhões de euros em residência sénior no Chão da Parada :

Um espaço moderno e com comodidade para “gozar a sua reforma da melhor forma” é o cartão de visita do Caldas Residence, uma residência sénior, que abriu portas no início do mês de Julho no Chão da Parada.
Com uma decoração acolhedora, onde os tons de verde, laranja e bege transparecem, conferindo a este espaço uma sensação apaziguadora, os utentes desta residência podem usufruir da assistência permanente de auxiliares, da presença a tempo inteiro de uma assistente social, directora técnica, cozinheiro e animadora, assim como a meio tempo de um médico e enfermeiro.
O complexo é dotado de 30 camas, divididas por 10 quartos individuais e 10 quartos duplos, todos com casa de banho privativa, salas de estar, sala de jogos com snooker, gabinete médico, sala de refeições, cozinha, lavandaria, rouparia, biblioteca, capela, quintal e jardim.
A arquitectura deste espaço está adaptada às necessidades de pessoas com distintos graus de dependência, onde se privilegia a autonomia dos utentes, possibilitando simultaneamente a circulação sem obstáculos em todo o edifício.
Paulo Silva e Patrícia Santos, proprietários deste espaço, deram início à sua construção em 2009, num investimento privado que rondou 1,6 milhões de euros, quase todo financiado com recurso ao crédito bancário.
“O nosso objectivo foi criar um espaço com muitas condições, agradável e a um preço acessível, dentro da média”, explicam os proprietários, adiantando que “foi um projecto que iniciámos há seis anos porque tínhamos a noção de que havia a necessidade na zona de um serviço com este tipo de qualidade”.
Tanto Paulo Silva como Patrícia Santos, naturais de São Martinho, eram desenhadores projectistas em Alfeizerão, mas a vontade de fazer algo pelos mais velhos, proporcionando-lhes um espaço onde viverem com boas condições, fez com que abandonassem aquela profissão para se dedicarem a este projecto, a que deram início, antes de o entregarem a colegas arquitectos, que o finalizaram.
O valor por mês na residência sénior, em regime de internato, ronda os mil euros por pessoa, havendo ainda mais de metade das vagas disponíveis para os interessados. “É um espaço que abriu há pouco tempo, pelo que esperamos que a procura aumente. Quem nos visita tem optado logo por reservar e ficar connosco”, refere Paulo Silva.
Patrícia Santos conta que na residência o utente mais novo “tem cerca de 60 anos. Teve problemas de saúde e resolveu ficar aqui onde tem assistência e é acompanhado diariamente. A utente mais velha tem 94 anos”.
Segundo os proprietários, quem quiser, e ainda puder, goza de total autonomia. Como é o caso “do senhor Luís, com 70 anos, que tem o seu carro e vai para Lisboa ter com os filhos quando quer. Faz uma vida autónoma, só que tem este espaço onde vem dormir, comer e onde convive”, referem Paulo Silva e Patrícia Santos.
O Caldas Residence aceita utentes de todos os locais e de todas as idades. “A partir do momento que a pessoa tenha necessidade de recorrer a este serviço, nós aceitamos”, garantem os proprietários, que adiantam que em breve funcionarão também como centro de dia com capacidade para quatro a seis utentes, que poderão ali fazer as refeições, passar o dia e frequentar todas as actividades que forem promovidas.
Paulo Silva e Patrícia Santos contam que na residência os utentes vão também poder fazer visitas ao exterior, que passam pelo simples passeio à zona da praia, à realização de piqueniques, e excursões a locais mais distantes como santuários.
No Caldas Residence, há ainda actividades diárias promovidas pela animadora, como jogos tradicionais, ginástica, trabalhos manuais ou jogos de memória.
Os familiares gozam também de um horário de visita alargado e flexível, onde a única exigência “é o respeito pelas horas de descanso dos utentes”, dizem os proprietários.
O Caldas Residence está sediado na Rua da Cheia, junto à Panificadora do Chão da Parada e o internato ronda os mil euros por pessoa.

Ana Elisa Sousa

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